Concurseiros passam por muitos “dias seguintes”. Veja só:
O dia seguinte de quando decide estudar para um concurso.
Empolgado, o concurseiro vai atrás do material para estudar, pesquisa sobre o último concurso, lê o edital, arruma um espaço no quarto ou na sala, promete a si mesmo que a partir daquele dia todo o tempo disponível será dedicado ao estudo. Antes de dormir se sente confiante e já sonha com o exercício do cargo, em como vai gastar o salário e onde serão as primeiras férias.
O dia seguinte à publicação do edital.
Nervoso, o concurseiro vê que adicionaram duas novas disciplinas ao conteúdo programático. Como se não bastasse, a banca não é mais a mesma do concurso anterior e o prazo para a aplicação da prova é ainda menor do que o esperado. Ansioso e ao mesmo tempo empolgado, o concurseiro quer devorar todo o conteúdo programático do edital e decreta um longo recesso na sua vida social.
O dia seguinte após efetuar a inscrição.
O concurseiro pensa “Agora é pra valer! Gastei tudo o que podia e TENHO que passar neste concurso. Vou intensificar os estudos e fazer valer todo o investimento”.
O dia seguinte à divulgação do número de candidatos inscritos.
Incrédulo, o concurseiro fica se perguntando por que todo mundo resolveu fazer o mesmo concurso que ele. Chega à conclusão que a concorrência de candidatos por vaga é maior do que vestibular para medicina. Fica imaginando quantos “japas” vão prestar o concurso e quantos candidatos estão estudando há mais tempo do que ele. Bate um desânimo, mas agora não tem jeito: é partir para o tudo ou nada.
O dia seguinte à prova.
Das duas, uma: ou o concurseiro se desliga completamente e não quer nem saber de pensar em concurso ou ele passa o dia em busca de comentários, fóruns e publicações extraoficiais sobre as questões cobradas na prova.
O dia seguinte à divulgação do gabarito.
Ao olhar o gabarito, o concurseiro fica feliz ao ver que acertou questões complexas, mas desolado quando vê que errou questões básicas. Ele passa o dia alternando sentimentos de confiança, quando lê comentários de candidatos que zeraram alguma disciplina, e sentimentos de total desânimo, quando lê comentários de candidatos se vangloriando de terem gabaritado certa matéria.
O dia seguinte ao resultado final.
Aqui são muitas as possibilidades. Se o resultado foi negativo, o concurseiro mais experiente já começa a planejar a preparação para o próximo concurso. O concurseiro novato, por outro lado, pode pensar que concurso público não é pra ele e que o melhor é desistir mesmo (ainda que mude de opinião quando o sentimento de frustração passar). Já se o resultado foi positivo, primeiro vem o estágio do “não acredito! passei mesmo?”. Depois vem a euforia e a sensação de dever cumprido. “Ufa!”
O dia seguinte à convocação.
A maior parte dos concurseiros nem se dá conta da correria que é para juntar toda a documentação necessária para a nomeação. Chega a dar até um medinho de não conseguir tudo a tempo.
O dia seguinte à posse.
A melhor sensação do mundo, dizem alguns. Alegria, orgulho, satisfação de ter conseguido. E um pouquinho de ansiedade também, o que é normal diante do novo, do desconhecido, do tão almejado cargo público.
Publicação Original no Blog Aprova Concursos
O dia seguinte de quando decide estudar para um concurso.
Empolgado, o concurseiro vai atrás do material para estudar, pesquisa sobre o último concurso, lê o edital, arruma um espaço no quarto ou na sala, promete a si mesmo que a partir daquele dia todo o tempo disponível será dedicado ao estudo. Antes de dormir se sente confiante e já sonha com o exercício do cargo, em como vai gastar o salário e onde serão as primeiras férias.
O dia seguinte à publicação do edital.
Nervoso, o concurseiro vê que adicionaram duas novas disciplinas ao conteúdo programático. Como se não bastasse, a banca não é mais a mesma do concurso anterior e o prazo para a aplicação da prova é ainda menor do que o esperado. Ansioso e ao mesmo tempo empolgado, o concurseiro quer devorar todo o conteúdo programático do edital e decreta um longo recesso na sua vida social.
O dia seguinte após efetuar a inscrição.
O concurseiro pensa “Agora é pra valer! Gastei tudo o que podia e TENHO que passar neste concurso. Vou intensificar os estudos e fazer valer todo o investimento”.
O dia seguinte à divulgação do número de candidatos inscritos.
Incrédulo, o concurseiro fica se perguntando por que todo mundo resolveu fazer o mesmo concurso que ele. Chega à conclusão que a concorrência de candidatos por vaga é maior do que vestibular para medicina. Fica imaginando quantos “japas” vão prestar o concurso e quantos candidatos estão estudando há mais tempo do que ele. Bate um desânimo, mas agora não tem jeito: é partir para o tudo ou nada.
O dia seguinte à prova.
Das duas, uma: ou o concurseiro se desliga completamente e não quer nem saber de pensar em concurso ou ele passa o dia em busca de comentários, fóruns e publicações extraoficiais sobre as questões cobradas na prova.
O dia seguinte à divulgação do gabarito.
Ao olhar o gabarito, o concurseiro fica feliz ao ver que acertou questões complexas, mas desolado quando vê que errou questões básicas. Ele passa o dia alternando sentimentos de confiança, quando lê comentários de candidatos que zeraram alguma disciplina, e sentimentos de total desânimo, quando lê comentários de candidatos se vangloriando de terem gabaritado certa matéria.
O dia seguinte ao resultado final.
Aqui são muitas as possibilidades. Se o resultado foi negativo, o concurseiro mais experiente já começa a planejar a preparação para o próximo concurso. O concurseiro novato, por outro lado, pode pensar que concurso público não é pra ele e que o melhor é desistir mesmo (ainda que mude de opinião quando o sentimento de frustração passar). Já se o resultado foi positivo, primeiro vem o estágio do “não acredito! passei mesmo?”. Depois vem a euforia e a sensação de dever cumprido. “Ufa!”
O dia seguinte à convocação.
A maior parte dos concurseiros nem se dá conta da correria que é para juntar toda a documentação necessária para a nomeação. Chega a dar até um medinho de não conseguir tudo a tempo.
O dia seguinte à posse.
A melhor sensação do mundo, dizem alguns. Alegria, orgulho, satisfação de ter conseguido. E um pouquinho de ansiedade também, o que é normal diante do novo, do desconhecido, do tão almejado cargo público.
Publicação Original no Blog Aprova Concursos
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